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Nota da FGV foi crucial para saída do MEC, diz Decotelli
Publicado em 01/07/2020
Após apresentar carta de demissão, o não empossado no Ministério da Educação, Carlos Decotelli, afirmou que a gota d’água de sua permanência no cargo foi a nota divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nesta terça-feira (30) a Fundação negou que Decotelli tenha integrado o quadro de professores efetivos da instituição. A informação foi dada pelo próprio Decotelli, em entrevista à CNN. A instituição informou que, ao contrário do que diz em seu currículo, o ex-ministro "atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação". Decotelli foi nomeado na última quinta-feira (25), no entanto, sua permanência no cargo foi abalada após uma universidade contestar o título de doutor listado em seu diploma. Também houve questionamentos do título de pós-doutor e acusações de plágio em sua dissertação de mestrado. O presidente, na note desta segunda-feira (29), chegou a defender Decotelli, afirmando que vinha sofrendo um processo de “deslegitimação”.